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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Confraria das almas gordas

Este fim de semana, de improviso, eu e Galalau recebemos alguns amigos em casa. A coisa funcionou assim: 19h00 Galalau fala: chama o Marco Aurélio pra jantar aqui.
E a aí eu chamo o Marco. E ele diz que já haviam aceitado ir para a casa de Clóvis e Maroca, em Taguatinga, mas que de repente, todos podiam mudar de ideia. “E quem são todos?”, perguntei eu, inocente, e todos eram uma lista composta por Marco, Clóvis, Maroca e mais cinco pessoas. Ok. A que horas? A partir das 20h30!!!
Então lá vou eu, em mais uma aventura gastronômica (a segunda em menos de uma semana, mas a primeira, conto depois).
Discutimos o cardápio, eu e Galalau. Decidi que seriam apenas belisquetes (ou finger food, para os metidos), pois é rápido e suja menos louça. O processo decisório do cardápio foi o seguinte: carpaccio (o do Galalu é uma loucura), Steak tartar ou quibe cru – queríamos carne crua, a decisão seria a disponibilidade do item no Oba!, mais umas 2 ou 3 pastinhas, mais um frango pra Marina, que não come carne, pão e biscoitos pra acompanhar as proteínas e pastinhas e cerveja, trazida pelos convidados.
E lá corro eu pra lavar a louça, arrumar a sala, decorar a mesa e fazer parte da comida, enquanto o Galalau vai ao supermercado pra achar o restante dos ingredientes.
E foi o jantar mais rápido do oeste. Segue o cardápio definitivo, as receitas virão um outro dia.
- Quibe cru - comprado no Oba! (não é propaganda)
- Boursin de Damasco (comprado no Carrefour)
- Pasta de Berinjela (comprada pelo Marco no Pão de açúcar)
- Biscoitos de Gergelim da Adria
- Pão Sírio
- Cubos de frango marinados no shoyu com laranja e grelhados (receita minha)
- Guacamole (receita minha)
- Homus (receita minha)
- Falsa crostata de massa de pastel (receita que copiei de uma amiga)
Tudo isso para dez pessoas. Tudo isso em 90 minutos, contando o tempo de decorar e servir a mesa, lavar a louça, limpar o chão da cozinha, comprar ingredientes.
Ficou tudo uma delícia, mas melhor mesmo foram as companhias, receber as almas gordas em casa. Adoro esses meus companheiros da alma gorda, gentil, feliz e curto ainda mais a sinergia que rola entre nós. Sempre ao redor da mesa e com uma cervejinha. É um prazer sempre imenso receber, cozinhar e servir as pessoas em casa, principalmente pessoas tão queridas, que gostam de comer, conversar, celebrar a vida, sorrir. É esse tipo de coisa que faz a vida valer a pena.

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