Powered By Blogger

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Espantando o Exu Gordura

Hoje eu completo um mês de dieta. Segunda-feira, um mês de malhação. Ainda não pesei e não medi oficialmente pra saber os resultados, mas acho que perdi medidas. Algumas roupas que estavam difíceis se tornaram viáveis. Olho no espelho e a papada não incomoda tanto. A pança está menos abusiva. Com relação ao processo em si, está sendo uma jornada de auto-conhecimento e auto-controle. Meu corpo tem reagido bem aos exercícios físicos. Fico mais bem-humorada, mais disposta, menos cansada. Tenho uma preguiça mortal de ir à academia, mas tenho ido com uma frequência espantosa, se falto na semana, vou no sábado e no domingo, fui até no feriado de sete de setembro. Claro que essa disciplina não é mérito meu. O Galalau é que me convence, me chama, me acorda. E durante a malhação, em frente ao espelho, andando na esteira, descobri mais um companheiro pra pancinha, as bordinhas e a papadinha: o culote!!! Culote, Brasil!!! mas aqui, pra combinar com seus coleguinhas, eu vou chamar de anquinhas. Esse é o quarteto moleza: anquinhas, papadinha, bordinhas e pancinha. Literalmente fofos! São os pôneis malditos da boa forma. Ao ver as anquinhas, descobri por que as minhas calças todas pararam de servir! Elas transformaram minha bunda numa coisa enorme. Se eu não tivesse tomado providências, acredito que teria que pagar IPTU por essa mala toda, queia virar um bem imóvel. É o horror. Assim que fizer a 2ª avaliação na academia, vou iniciar um programa de drenagem linfática, pois as anquinhas são um poço de celulite. Mas a drenagem e a malhação não vão adiantar nada sem uma força para fechar a boca e pegar firme na dieta. Tenho que confessar que durante a semana, de segunda a sexta na hora do almoço, como bem. Consigo me manter nas 1500 calorias. Tenho comido muita verdura, muitos legumes, de forma variada e com prazer. Tenho comido frutas, o que é uma delícia e espanta a vontade de comer bobagens. Na verdade, voltei à alimentação que eu tinha até a adolescência: muita fruta, verdura e legume. O problema é o fim de semana. Sempre rola uma cervejinha. E a cerveja traz amigos: o carpaccio (Galalau adora e faz um perfeito), boursin, torradinhas do capeta. E aí é que mora o perigo. Álcool engorda. Preciso de força de vontade pra isso. Fora as almas gordas. Meus amigos compartilham o meu gosto por comida e minha vocação pra mestre cuca amador. Neste feriado, mesmo tendo ido à academia, enfiei o pé na jaca. Recebi gente em casa na 3ª (dia 06) à noite e fiz risoto de carne seca. Almocei com a Marina na 4ª (dia 7) e comi risoto (again) de curry com shitake; Jantei no Clóvis na 3ª à noite e comi cuscuz marroquino, arroz com lentilhas e sardinhas assadas. Ok, tudo meio saudável, mas em quantidades cavalares. A partir daí foi ladeira abaixo. Tomei coca-cola no almoço, comi torresmo, comi menos frutas e verduras,tomei pouca água e teve a reuniãozinha do post anterior. Senti os efeitos deste exagero e agora estou mais vigilante. Vou procurar uma nutricionista pra ajustar melhor o cardápio aos meus hábitos e necessidades e pra flexibilizar o álcool, pois é necessário algum prazer nessa vida.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Confraria das almas gordas

Este fim de semana, de improviso, eu e Galalau recebemos alguns amigos em casa. A coisa funcionou assim: 19h00 Galalau fala: chama o Marco Aurélio pra jantar aqui.
E a aí eu chamo o Marco. E ele diz que já haviam aceitado ir para a casa de Clóvis e Maroca, em Taguatinga, mas que de repente, todos podiam mudar de ideia. “E quem são todos?”, perguntei eu, inocente, e todos eram uma lista composta por Marco, Clóvis, Maroca e mais cinco pessoas. Ok. A que horas? A partir das 20h30!!!
Então lá vou eu, em mais uma aventura gastronômica (a segunda em menos de uma semana, mas a primeira, conto depois).
Discutimos o cardápio, eu e Galalau. Decidi que seriam apenas belisquetes (ou finger food, para os metidos), pois é rápido e suja menos louça. O processo decisório do cardápio foi o seguinte: carpaccio (o do Galalu é uma loucura), Steak tartar ou quibe cru – queríamos carne crua, a decisão seria a disponibilidade do item no Oba!, mais umas 2 ou 3 pastinhas, mais um frango pra Marina, que não come carne, pão e biscoitos pra acompanhar as proteínas e pastinhas e cerveja, trazida pelos convidados.
E lá corro eu pra lavar a louça, arrumar a sala, decorar a mesa e fazer parte da comida, enquanto o Galalau vai ao supermercado pra achar o restante dos ingredientes.
E foi o jantar mais rápido do oeste. Segue o cardápio definitivo, as receitas virão um outro dia.
- Quibe cru - comprado no Oba! (não é propaganda)
- Boursin de Damasco (comprado no Carrefour)
- Pasta de Berinjela (comprada pelo Marco no Pão de açúcar)
- Biscoitos de Gergelim da Adria
- Pão Sírio
- Cubos de frango marinados no shoyu com laranja e grelhados (receita minha)
- Guacamole (receita minha)
- Homus (receita minha)
- Falsa crostata de massa de pastel (receita que copiei de uma amiga)
Tudo isso para dez pessoas. Tudo isso em 90 minutos, contando o tempo de decorar e servir a mesa, lavar a louça, limpar o chão da cozinha, comprar ingredientes.
Ficou tudo uma delícia, mas melhor mesmo foram as companhias, receber as almas gordas em casa. Adoro esses meus companheiros da alma gorda, gentil, feliz e curto ainda mais a sinergia que rola entre nós. Sempre ao redor da mesa e com uma cervejinha. É um prazer sempre imenso receber, cozinhar e servir as pessoas em casa, principalmente pessoas tão queridas, que gostam de comer, conversar, celebrar a vida, sorrir. É esse tipo de coisa que faz a vida valer a pena.